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Como as Redes Sociais Mudaram: Do Controle do Usuário para o Poder dos Algoritmos


Como as Redes Sociais Mudaram: Do Controle do Usuário para o Poder dos Algoritmos

Lembra quando as redes sociais eram um lugar onde você podia ver tudo o que seus amigos postavam, em ordem? Aquelas eram as regras do jogo quando as plataformas como Facebook e Instagram começaram. Era simples: você seguia alguém e via tudo o que essa pessoa postava. Hoje, as coisas mudaram bastante, e o que você vê é decidido mais por códigos de computador chamados algoritmos do que por suas próprias escolhas.


Essa mudança tem a ver com a maneira como as redes sociais querem que você fique o maior tempo possível usando elas. Para fazer isso, começaram a usar algoritmos que escolhem mostrar posts que provavelmente vão te interessar muito—geralmente coisas que muitas outras pessoas já curtiram ou comentaram. Isso significa que, em vez de ver as últimas fotos do seu amigo, você pode acabar vendo mais vídeos virais ou memes populares.


Outra grande mudança foi a chegada dos vídeos curtos, como os que você vê no TikTok. Esses vídeos são feitos para serem rápidos e divertidos, e muitas vezes você acaba vendo um atrás do outro sem nem perceber quanto tempo passou. Apesar de serem divertidos, eles têm um lado negativo: podem fazer com que a gente perca a capacidade de se concentrar por muito tempo, porque estamos acostumados a receber informações rápidas e fáceis o tempo todo.


Algumas pesquisas mostram que muitos jovens, especialmente, gostariam de voltar ao tempo em que as redes sociais eram mais simples e menos cheias de vídeos rápidos. Eles sentem que isso afeta até mesmo a capacidade deles de focar nas coisas importantes.

Com todas essas mudanças, o que muitas pessoas querem agora é mais controle sobre o que veem. Eles gostariam que as redes sociais fossem mais transparentes sobre como decidem o que mostrar para cada usuário e que dessem mais opções para as pessoas escolherem o que querem ver.


As redes sociais começaram com a promessa de nos ajudar a manter contato com amigos e expressar nossas opiniões, mas agora, muitas vezes, parecem mais interessadas em nos fazer clicar no próximo vídeo ou meme. Para que elas voltem a ser um lugar de verdadeira conexão, talvez seja preciso repensar como elas funcionam hoje.

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