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Perdoar faz bem?

Foto do escritor: Ivana SiqueiraIvana Siqueira

Perdoar faz bem

Quando pensamos em perdão, geralmente imaginamos que ele é algo que oferecemos a outra pessoa, mas a verdade é que perdoar é um ato que transforma quem perdoa. Apesar disso, muita gente sente dificuldade em entender o que, de fato, significa perdoar. Afinal, o que acontece dentro de nós quando não conseguimos perdoar?


Essa dúvida leva a uma reflexão importante: ao não perdoar, geralmente mantemos uma conexão negativa com a pessoa que nos feriu, seja através de mágoas ou até desejos de vingança. Isso nos prende emocionalmente ao que aconteceu, como carregar um peso que só aumenta o cansaço. Mas será que vale a pena carregar essa bagagem?


Vamos falar sobre os desafios que tornam o perdão tão difícil e os passos que podem ajudar você a transformar essa experiência em algo libertador — tanto em relação aos outros quanto a si mesmo.


Por Que É Difícil Perdoar os Outros?


Algumas barreiras comuns tornam o ato de perdoar mais complicado:


  1. Julgar o outro como imperdoável: Acreditar que "eu nunca faria algo assim" nos coloca em uma posição de superioridade que dificulta a empatia.

  2. Ficar preso ao papel de vítima: Quando nos identificamos completamente com a dor que sentimos, é difícil sair desse lugar.

  3. Desejo de vingança: Embora pareça justo, o desejo de "retribuir na mesma moeda" só nos mantém conectados à ferida.


Superar essas barreiras pode ser mais simples com um processo claro:


Pense no perdão como algo que beneficia você, não quem te machucou.

Identifique quem você precisa perdoar e por que isso ainda ocupa espaço na sua mente.

Pergunte a si mesmo qual é o obstáculo que te impede de seguir em frente.

Acolha suas emoções — sentir tristeza, raiva ou mágoa é parte do processo.

Decida se está pronto para perdoar e, se quiser, converse com alguém sobre sua decisão.

Escolha expressar seu perdão diretamente ou guardá-lo para si mesmo como uma resolução interna.

Reflita sobre o futuro da relação: vale a pena reconstruí-la ou é hora de seguir em frente?


Por Que É Tão Difícil Perdoar a Si Mesmo?


Se perdoar pode ser ainda mais desafiador do que perdoar alguém. Algumas razões para isso incluem:


  1. Sentimento de vergonha: Quando nos julgamos muito duramente, a vergonha pode nos fazer sentir indignos de perdão.

  2. Esperar o perdão do outro primeiro: Às vezes, acreditamos que só podemos nos perdoar se a pessoa que machucamos nos der permissão, o que nos deixa presos a uma validação externa.

  3. Autopunição como "correção": Algumas pessoas acreditam que não merecem se perdoar porque isso seria "passar a mão na cabeça". Mas a verdade é que continuar se culpando raramente gera aprendizado.

  4. Medo de fugir da responsabilidade: Perdoar a si mesmo não significa ignorar os erros, mas assumir a responsabilidade de crescer com eles.


Aqui estão alguns passos para trabalhar o auto-perdão:


Aceite que o perdão começa com você: Não espere validação externa para liberar esse peso.

Identifique os bloqueios internos: Pergunte-se o que, exatamente, te impede de se perdoar.

Acolha a culpa sem deixar que ela te defina: Se necessário, busque reparação ou peça desculpas à parte lesada.

Converse com alguém confiável: Compartilhar seus sentimentos pode trazer clareza.

Pratique a autocompaixão: Lembre-se de que errar é humano e parte do aprendizado.

Transforme o auto-perdão em um hábito: Como qualquer prática, ele melhora com o tempo.


Por Que o Perdão Faz Tão Bem?


Perdoar, seja a si mesmo ou ao outro, traz uma série de benefícios para a mente e o corpo:


  • Ajuda a soltar o peso emocional e traz alívio imediato.

  • Abre espaço para novos aprendizados e relações mais saudáveis.

  • Reduz sentimentos como rancor e culpa, que drenam nossa energia.

  • Nos torna mais empáticos e compreensivos, tanto com os outros quanto conosco.

  • Permite que a responsabilidade pelos erros seja vista como uma chance de crescimento, e não como uma sentença permanente.


Perdoar não significa esquecer ou fingir que nada aconteceu. É uma escolha consciente de não permitir que mágoas passadas definam o presente. Não importa o ritmo desse processo, o importante é dar o primeiro passo e lembrar que, no fim, o perdão é uma libertação para você mesmo.

 
 
 

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